Botijão de gás pode ficar entre R$ 150 e R$ 200 este ano, dizem revendedores

e acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, hoje, o botijão de 13kg pode ser encontrado por até R$ 105



O presidente da Associação diz que as famílias de baixa renda são as mais prejudicadas | Wagner Santana

presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, ponderou que o preço do gás de cozinha pode bater a casa dos R$ 150 – ou mesmo R$ 200, ainda este ano.

presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, ponderou que o preço do gás de cozinha pode bater a casa dos R$ 150 – ou mesmo R$ 200, ainda este ano.

“Os ministros de Minas e Energia e da Economia prometeram publicamente que o preço do gás iria cair até 40% ou 50%, mas, desde então, o valor só sobe – e não há qualquer previsão de redução”, ressaltou Borjaili.

“Pelo contrário, o que temos é aumentos consecutivos. A Petrobras não passa um mês sem aumentar ao menos 5% do combustível [vendido às refinarias] e, alinhado a isso, tem o aumento dos estados via ICMS”, prosseguiu.

Uma dessas promessas citadas pelo empresário foi feita em abril de 2019 pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, que disse ser necessário “quebrar” o monopólio da Petrobras sobre o refino do petróleo e na distribuição. “Daqui a dois anos, o botijão vai chegar pela metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar os monopólios e baixar o preço do gás e do petróleo”, disse o ministro.

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O presidente da Asmirg ressaltou também, que o aumento consecutivo de preços da Petrobras contradiz os números de produção divulgados nos últimos meses pela estatal, que registrou uma série de recordes.

Na última quinta-feira (7), a Petrobras informou ter registrado em 2020, um recorde na produção anual total (óleo e gás natural) de 2,84 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).

“Nós vendemos em média 35 milhões de botijões de gás todo mês. O país tem 15 milhões das famílias no Bolsa Família que vivem com uma renda per capita de até R$ 87. Então, nem gás podem comprar”, disse Borjaili.

“Logo, esse aumento prejudica sobretudo a população mais vulnerável. Não é a classe A que precisa do gás de cozinha. Quem precisa é quem tem que fazer arroz, feijão, mingau todos os dias. É um desrespeito”, finalizou


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