Vocação – um chamado a AMAR, VIVER E SERVIR



“As vocações nascem na oração e da oração. E só na oração podem perseverar e dar fruto”

(Papa Francisco)

            Caros amigos... Paz e Bem. Neste mês de agosto a nossa Igreja Católica Apostólica Romana, celebra o mês dedicado às vocações e aos pais.

 Antes de redigir essas palavras quero aqui trazer-lhes uma eficaz constatação feita por quem vos escreve:

“Para viver devemos amar. Para servir devemos amar e viver. Portanto, a maior de todas as vocações é o amor, pois ele gera em nós a vida a qual devemos doar em Cristo, com Cristo e para Cristo.”

Começo desejando um feliz e abençoado mês vocacional e mês dos pais a todos que estão lendo estas linhas!

E convido-vos a refletirmos sobre este tema tão importante e eficaz nos dias atuais.

Vamos entender porque a nossa Igreja dedica este mês as vocações?

“Neste mês a Igreja Católica celebra as vocações. Você sabe o por que?
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 1981 instituiu em sua 19ª Assembleia Geral, agosto como o Mês vocacional, seu objetivo principal era o de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional.

A palavra vocação vem do latim vocare, que vem a significar chamado. Deus nos chamou à vida, ele nos amou e nos conheceu antes mesmo de existirmos, essa é a primeira vocação a qual somos chamados, a vocação da vida. Outro chamado comum e muito importante a todos nós é a santidade, chamada de vocação universal a santidade.
Além desses chamados, cada um de nós é chamado a uma vocação específica: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. O mês de agosto é um mês voltado para a oração e reflexão pelas vocações e os ministérios, devemos sempre pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da igreja.
A cada domingo é reservado para a celebração de uma determinada vocação.

O primeiro domingo é dedicado às vocações sacerdotais, também é comemorado o dia das vocações diaconais, é o dia das vocações aos ministérios ordenados. O sacerdote é o representante de Deus dentro da comunidade, ele deve ser pastor e pai espiritual, deve buscar ser sinal de unidade e fazer com que essa comunidade se torne cada vez mais atuante e viva verdadeiramente o evangelho.
No segundo domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, em tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo, devemos cuidar e zelar pela família e pelo matrimônio.

No terceiro domingo do mês vocacional lembramo-nos à vocação à vida consagrada dos religiosos, homens e mulheres que dedicam as suas vidas ao próximo e, sobretudo a Deus. Essa vocação é muito importante, pois dela surgem testemunhos vivos do evangelho através da castidade, obediência e pobreza. Com muita perseverança estão sempre a serviço do povo de Deus.
No quarto domingo do mês, contemplamos a vocação leiga, nesse caso também comemoramos o dia do catequista (Porém quando o mês possui 5 domingos o dia do catequista é comemorado no quinto domingo).

A vocação leiga ocupa um lugar fundamental na Igreja , os leigos ajudam na construção do Reino de Deus, sua missão é ser sal e luz no mundo, levando a palavra e o testemunho de Jesus Cristo no meio em que vive, participando ativamente e dedicando-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Assumir essa vocação é doar-se pelo Evangelho, estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção, e levar o máximo de almas para o céu.

A vocação é uma proposta de Deus ao homem, somos livres para acolher ou rejeitar este chamado. Devemos incluir esse chamado a vida total, com o propósito de seguir e servir.
Deus nos faz esse convite todos os dias, cabe a nós entregar-nos a este chamado, pois nossa missão é Evangelizar!” – (Fonte: https://seguemebrasilia.com.br/agosto-o-mes-dedicado-as-vocacoes/ )

No domingo passado celebramos a vocação da família na figura do pai. E na celebração da Santa Missa, aprendemos que mesmo com as nossas limitações humanas, devemos buscar viver diariamente o que o próprio Deus nos deixou como um de seus principais ensinamentos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” Ainda um dos aprendizados que a celebração litúrgica e eucarística nos fez adquirir foi que devemos ter compreensão o suficiente para entender que o nosso Deus Trino é o Pão da Vida, pois é visto que - “Na comunhão, Jesus se dá no pão. O cordeiro imolado e refeição. Nosso alimento. De amor e salvação. Em torno deste altar somos irmãos. O pão da vida es Tu, Jesus, o pão do Céu.  O caminho, a verdade, via de amor. Dom de Deus, nosso Redentor. Toma e come, Isto e o meu corpo. Que do trigo se faz pão, e refeição. Na Eucaristia. O Vinho se torna Sangue. Verdadeira bebida, nossa alegria. O pão da vida és Tu, Jesus, o pão do Céu. O caminho, a verdade, via de amor. Dom de Deus, nosso Redentor.” Está canção confirma para nós que o próprio Cristo   é “uma vida que por amor se torna pão.” E Ele nos concede as nossas primeiras vocações que são: O amor, a vida, a santidade e a família, onde por meio delas somos realmente chamados   a Adorar a Deus que é Uno e Trino pois constitui sua personalidade em Humana e Divina sendo um único Deus presente em três pessoas, sendo elas: Deus Pai, Filho e Deus Espirito Santo. Onde este, é ainda – um Deus Onipotente (Ele é todo poderoso), onisciente (Ele sabe tudo), onipresente (Ele está presente em tudo, mas onde Ele quiser estar) e onividente (Ele tudo vê e tudo conhece). Por fim neste mês vocacional e paterno, além de sermos convidados por Deus e pela nossa amada Igreja a descobrir a nossa vocação a fim de realizar a nossa missão com alegria conforme a vontade de nosso Pai Celestial, somos chamados a acolher, amar, cuidar e servir exercitando em nós, o ato de se compadecer com o próximo. Ou seja, “sentir a dor do outro” – perdoar. Melhor dizendo, perdoar-se, perdoar o próximo, a fim de que sejamos perdoados para que vivamos a reconciliação por inteiro e vivamos em Cristo, o amor e a felicidade em sua plenitude. Acredito que desta forma, seremos capazes de imitar, ou melhor, ter e seguir o exemplo do Deus Trino presente em nós e em nossas vidas para todo o sempre no que se refere a nossa maneira de caminhar, realizar a nossa missão e sobretudo no que se refere a nossa forma de viver. Diariamente, bem sabemos que somos convocados por Deus para viver como Jesus Cristo viveu e amar como Ele amou e nos ama – pois só deste modo, iremos alcançar o Céu e viver a felicidade, a alegria em plenitude na vida eterna que almejamos e um dia juntos, iremos conquistar. O mês vocacional que ora vivemos, nos chama a “sermos a exemplo de nossos pais, a alegria do amor na família, nas realidades que estamos inseridos”, na vida e sobretudo, daqui até o Céu e por meio da vida eterna que em tempo oportuno viveremos e nos espera no amor e na alegria em sua totalidade que só encontramos neste Deus bondoso, misericordioso, amoroso que tanto queremos conosco  nos ama e amamos para sempre.

            Á você que me lê neste momento, motivado pelas palavras afirmativas do nosso querido e amado Padre, o Papa Francisco sobre vocação: “Onde estão os consagrados, sempre há alegria!” faço um convite: Esteja aberto para do inicio ao fim deste mês, descobrir qual a sua vocação a fim de cumprir com amor, alegria e eficácia a missão que o próprio Deus lhe confiou. Que tal?

            Finalizo este texto com a palavra de ordem do chamado que Deus fez para mim há mais de 20 anos e alguns meses: “Desperta-te! Não tenhais medo, eu estou e sou contigo. A sua vocação, não está nas suas pernas eou na sua deficiência física. A sua vocação não está na sua limitação.  E sim, está no seu coração e dentro de você! Acredite.”

Que Deus nos abençoe e Maria a Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Nossa Mãe e Mãe das Vocações continue nos ajudando caminhar e realizar a vontade do Pai do Céu!

Tiago da Silva Vasques

Membro Vocacionado da Comunidade Católica Jesus Menino

           


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