Caravana da Saúde tem R$ 120 milhões para exames e cirurgias

Riedel: ‘Ação é fundamental para apoiar os municípios na grande demanda que a saúde pública impõe’



 

 

 

Entre cirurgias e exames, 70 mil procedimentos médicos de média e alta complexidades serão
realizados em Mato Grosso do Sul nos próximos 11 meses com a realização da nova etapa da
Caravana da Saúde. O mutirão foi lançado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelos
secretários estaduais de Infraestrutura, Eduardo Riedel, e de Saúde, Geraldo Resende, no
último dia 2 e deve durar até outubro do ano que vem.


“A pandemia paralisou as cirurgias eletivas e os exames em todo o Estado. Em 2020 e 2021, os hospitais tiveram que parar esses serviços para se dedicarem ao atendimento à covid-19.
Nisso, criou-se um passivo enorme de pessoas aguardando na fila. Pelo menos 70 mil. Então,
hoje retomamos a Caravana, contratamos hospitais públicos e abrimos o credenciamento para
hospitais privados. Serão feitos 70 mil procedimentos, podendo chegar a 100 mil. Isso tudo
bancado com recursos do Governo de Mato Grosso do Sul. São R$ 120 milhões disponíveis e se
precisar de mais, colocaremos mais”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.
Desta vez, a Caravana será realizada em duas modalidades: “Opera MS” e “Examina MS”, com
atendimentos exclusivos em unidades hospitalares e clínicas médicas credenciadas pelo
Governo do Estado. Até o momento, 39 estabelecimentos de saúde de 34 municípios aderiram
à Caravana. Mas esse número pode crescer.


Os pacientes serão atendidos conforme a fila de regulação, explicou o secretário Geraldo
Resende. “Várias cidades estão fazendo consultas e exames. E já temos cirurgias agendadas
para serem realizadas. O quantitativo de recursos que temos (R$ 120 milhões) é suficiente
para realizar mais de 100 mil procedimentos em todo o Mato Grosso do Sul”, ressaltou.
Para Riedel, a ação é fundamental para apoiar os municípios na grande demanda que a saúde
pública impõe. 


A cerimônia de lançamento da nova etapa da Caravana da Saúde foi realizada na sede da
Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, e contou
com a participação de secretários estaduais e municipais; de deputados estaduais e federais; e
de prefeitos e diretores de hospitais de todo o Estado.


Presidente da Assomasul e prefeito de Nioaque, Valdir Couto Junior falou do papel dos
municípios na realização da nova Caravana da Saúde. “Vamos trabalhar em conjunto, os 79
prefeitos, disponibilizando a logística para os exames e cirurgias acontecerem de forma rápida,
atendendo todos os pacientes, do pequeno ao grande município”, detalhou.


Procedimentos 

Pelas duas modalidades da Caravana da Saúde, "Opera MS" e "Examina MS", serão ofertados
procedimentos cirúrgicos eletivos e ambulatoriais (exames) de média e alta complexidades.
Entre as cirurgias feitas estão as ortopédicas, vasculares, oftalmológicas, de
otorrinolaringologia e urológicas. No rol de exames aparecem ressonâncias magnéticas,
tomografias computadorizadas, ultrassonografias, cardiovasculares, de cintilografia,
endoscopia e colonoscopia.

Prefeitos destacam contribuição com a saúde dos municípios
Os prefeitos destacaram que a nova fase da Caravana da Saúde vai ajudar a reduzir as filas de
cirurgias e exames, que ficaram reprimidas durante a pandemia e assim atender as pessoas
mais carentes, que precisam da assistência da saúde pública. Também elogiaram o governador
Reinaldo Azambuja, que com estes investimentos contribui com os 79 municípios.
"A caravana será muito importante para todos os municípios e assim atender a demanda que é grande e precisa de uma atenção especial", ressaltou o prefeito de Jateí, Eraldo Jorge Leite.


Para o prefeito de Nova Alvorada do Sul, José Paulo Paleari, se trata de um projeto que
contribui com a saúde pública. "Ajuda principalmente os municípios pequenos que não
possuem recursos e estrutura para atender esta demanda. Aqui temos o governador com este
olhar especial para saúde”.


Marco Pacco, prefeito de Itaporã, destaca que a volta do programa vai de encontro aos
anseios da população. Já o prefeito de Inocência, Toninho da Cofapi, lembra que a nova
Caravana é essencial para as pessoas mais carentes. "É um grande presente aos municípios,
pois vai resolver a procura dos moradores que mais precisam de cirurgias e exames".
No seu primeiro mandato, a prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves, disse estar feliz e
ansiosa para que os atendimentos aconteçam no Estado. José Natan, gestor municipal de
Aparecida do Taboado, destacou que a Caravana vai atender a demanda reprimida. "Vem de encontro com o que esperamos do governo estadual".


Parceria
O presidente da Assomasul, Valdir Couto de Souza Júnior, que é prefeito de Nioaque, destacou
que a entidade será parceria do governo do Estado na Nova Caravana. “A Assomasul vai
trabalhar em conjunto com os 79 municípios, para contribuir com o programa, ajudando por
exemplo na logística e assim atender a população que precisa das cirurgias e exames em curto
prazo”.


O prefeito de Santa Rita do Pardo, Lúcio Roberto Calixto, destacou que estes investimentos só
ocorrem porque o governo é municipalista. "Este evento era aguardado por toda população".
Para José Gilberto Garcia, prefeito de Nova Andradina, estes investimentos serão
fundamentais para as cidades. "Não iríamos conseguir fazer todos estes procedimentos sem o apoio e os recursos do Estado".


Já João Carlos Krug, prefeito de Chapadão do Sul, lembrou que a fila de cirurgias eletivas está
muito grande e que o Governo vai cuidar de forma efetiva deste problema. Nelson Cintra,
prefeito de Porto Murtinho, ainda citou que a pandemia travou as cirurgias e que por isso a
Caravana trará um grande benefício à população. "Temos que parabenizar o governador por esta iniciativa".


A Nova Caravana vai dispor de um investimento de R$ 120 milhões, para realização de
cirurgias eletivas e exames em 55 hospitais, em 34 municípios do Estado, que foram escolhidos de forma estratégica. Serão 70 mil procedimentos médicos de média e alta complexidades, durante 11 meses.


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